Faz hoje oito dias que ela foi operada. Um dia cheio de stress e angústia. Mas felizmente tudo acabou bem.
Ela tem estado bastante animada. Queixa-se das camas e da comida do hospital. Mas sempre que podemos levamos sopinha caseira para lhe forrar o estômago. Tem uma companheira do quarto que fez a mesma operação e é uma mulher de garra. Ficaram amigas.
Oito dias se passaram. Novas coisas se aprenderam. Custa-me olhar para ela e ver aquele vazio. Mas habituo-me. É preferivel ver um vazio e ter a minha mãe comigo.
Hoje ela tem alta. Está deserta para chegar a casa. Mas só à tardinha é que a vamos buscar. É um alivio para ela que sai do hospital, para nós que a temos de volta, para mim que me deixo de tanto stress.
A partir de amanhã deixo de trabalhar por um período de, mais ou menos, 15 dias. Vou meter baixa de assistência à família para ficar com ela em casa. Também para mim é bom já que também eu descanso.
A paralisia não me tem dado descanso. Continua a doer e a dar-me trabalhos. Comer sopa é quase uma tarefa impossivel. Beber um iogurte liquido ou uma garrafa de água é um desafio.
Por isso também eu descanso e estou pertinho da minha mamã. Vamos viver esta aventura as duas e apoiarmo-nos uma à outra.
Assim vou andar a pairar por aí.
Um beijo grande!
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