Pois é... lá fui eu hoje à sra. doutora perder uma manhã inteira. Incrivel! Ainda me espanto com as consultas de hospital. Tinha consulta marcada para as 10:15h e só fui antendida às 11:50h. Depois é apenas um quarto de hora de: está tudo bem? vais fazer isto e isto e voltas daqui a x de tempo.
Que perda de tempo!
Mas pronto. Eu até gosto da médica. É simpática, preocupa-se connosco e não nos ralha quando fazemos umas asneiritas (como por exemplo o não ter feito a ressonância magnética).
Para quem me aconselhou a fazer o exame aqui vai: sim... a médica obrigou-me a fazer a ressonância. Mas como tenho claustrofobia vai ser do meu jeito. Ou seja, anestesiada. É a única maneira de me enfiarem lá! Lol!
Agora só tenho de arranjar um reumatologista porque o meu foi-se embora. Que pena! Era um gajo tão giro! E simpático e querido. Era um máximo. Deixava-me toda dorida de tanto me apertar os ossos mas eu perdoava-lhe tudo!
E aqui estou eu. Só trabalho de tarde (visto que passei a manhã toda no hospital) e amanhã não trabalho. Ai que bom!
Ando cheia de sono e muito inchada. Algo se passa.
Queria deixar uma pergunta às borboletas que me visitam: costumam dizer que têm lúpus? Não digo chegar na rua e dizer a quem passa "olha tenho lúpus". Digo contar a colegas de trabalho, colegas de escola, familiares e amigos.
Esta questão surgiu-me de uma rapariga que descobriu agora que é uma borboleta. E entrou em paranóia. Totalmente compreensivel, claro.
Mas o principal problema dela é contar que tem lúpus. Tem vergonha que os outros saibam.
De inicio eu própria tinha. Só a familia mais chegada e os amigos mais chegados é que sabiam. Agora já tenho mais à vontade para falar. No entanto não ando a bradar aos céus. Por exemplo não contei a ninguém no trabalho. Apenas o patrão sabe (e é porque ele é médico). Mas já me sinto mais à vontade para dizer aos outros. A minha mãe diz-me que eu posso ajudar a que outras pessoas percebam a doença e não nos tratem como coitadinhos. Fiz notícias sobre o lúpus para um jornal e quando sei de alguém que descobriu que era uma borboleta tento ajudar.
Na realidade não tive nenhuma borboleta que me ajudasse quando descobri que também o era. Pesquisei por mim, corri médicos, hospitais e recolhi toda a informação que havia na internet. Mas faltou essa lado amigo. Alguém que me explicasse que podemos viver com a doença e que podemos ser "normais". Apenas somos especiais.
Então o que me dizem? Costumam dar conhecimento das vossas asas ou escondem-nas? Acham que é benéfico para nós falar com outras borboletas?
Digam de vossa justiça.
Beijokas e voem muito!
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